Segundo Drucker (1990), Gestão do Conhecimento é a capacidade de gerenciar, descobrir, mapear, classificar, captar, distribuir, criar, multiplicar e reter conhecimento com eficiência, eficácia e efetividade para que uma organização se coloque em posição de vantagem competitiva em relação às outras para gerar lucro e garantir sua sobrevivência e expansão no mercado.
Os autores Nonaka e Takechi (1997, p.12), explicam a Gestão do Conhecimento como: “[…] processo interativo de criação do conhecimento organizacional, definindo-o como a capacidade que uma empresa tem de criar conhecimento, disseminá-lo na organização e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas”.
Para Davenport e Prusak (1998), Gestão do Conhecimento é um conjunto integrado de ações que visam identificar, capturar, gerenciar e compartilhar todo o ativo de informações de uma organização. Estas informações podem estar sob a forma de banco de dados, documentos impressos, e outros meios, bem como em pessoas através de suas experiências e habilidades.
Considerando um ponto de vista mais prático, que nos permite pensar na implementação da Gestão do Conhecimento dentro do contexto organizacional, podemos dizer que Gestão do Conhecimento é um macroprocesso de gestão que atua sobre processos organizacionais, chamados de Práticas de Gestão do Conhecimento, de forma que os torna controláveis.
As Práticas de Gestão do Conhecimento implementam uma ou mais atividades do conhecimento, chamadas de processos do conhecimento: guardar conhecimento, compartilhar conhecimento, disseminar conhecimento, aplicar conhecimento, identificar conhecimento, entre outros. Os processos do conhecimento a serem aplicados estão totalmente vinculados aos objetivos que a organização define em relação ao seu conhecimento.
A cláusula 7.1.6 da norma ISO 9001:2015 define claramente quis são os processos do conhecimento que precisam ser aplicados no Sistema de Gestão da Qualidade. Estes processos estão descritos no e-book que pode ser acessado neste site. Para que os processos do conhecimento, que são atividades organizacionais, aconteçam em forma sistemática e ininterrupta é necessário que estes estejam inseridos em processos organizacionais chamados Práticas de Gestão do Conhecimento.
As Práticas de Gestão do Conhecimento devem ser integradas aos processos do Sistema de Gestão da Qualidade para que as atividades associadas, processos do conhecimento, aconteçam durante a execução destes processos. Existem algumas práticas já consagradas pela literatura como: Comunidades de Prática, Páginas Amarelas, Mapas de Conhecimento, etc. Conjuntamente, devemos considerar rotineiras práticas organizacionais que também executam atividades de conhecimento, como por exemplo: benchmarking, mentoring e contratação, entre outros. É muito importante ressaltar que muito além destas práticas tradicionais, um profissional de Gestão do Conhecimento tem competência para definir e desenhar novas práticas que adequando-se ao contexto de execução permitem alcançar os objetivos preestabelecidos.
Assim sendo, o macro processo de Gestão do Conhecimento implementa mecanismos de gestão que amparados em métricas (de desempenho, de aderência e de resultados) permitem o controle das atividades e a execução de ações corretivas quando necessário. Desta forma este novo macro processo de gestão fica baixo a responsabilidade da área de Qualidade, transformando-se no gestor das Práticas de Gestão do Conhecimento. O esquema a seguir ilustra a nova estrutura a ser implantada:
BEATRIZ BENEZRA DEHTEAR é Gerente de Projetos, HCMP, Estrategista em Gestão do Conhecimento e Inovação.
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Prezados, Os conteúdos foram de grande valia para ampliar o meu conhecimento quanto a transição da ISO 9001:2008 para IS0 9001:2015 bem como gestão do conhecimento. Agradecida, Maria
Obrigado Maria das Dores! Ficamos felizes que tenha sido útil. Continue seguindo nosso blog e mande seus comentários e sugestões. Sucesso! Equipe da V&B Officeware