Todos nós estamos cientes que os colaboradores estão demandando ferramentas sociais no local de trabalho e não estão reconhecendo a hierarquia estabelecida e os processos de TI para usá-las.
Buscamos a interação social no ambiente de trabalho. Gostamos de almoçar com colegas de trabalho e participar de grupos de trabalho. As pessoas gostam de sentir que pertencem, que são importantes e que elas são mais do que engrenagens da grande máquina corporativa.
Como resultado disso, as empresas estão passando por uma mudança radical sobre como fazer negócios.
Para alcançar resultados corporativos positivos e sobreviver em um ambiente de negócios extremamente competitivo é preciso constantemente otimizar a força de trabalho, identificar e reconhecer seus talentos, incentivar a participação e o engajamento e promover a colaboração, sem abrir mão da governança.
É melhor não pegar atalhos
Para atender a demanda dos colaboradores e alcançar os resultados descritos acima, várias empresas estão usando, de maneira informal o WhatsApp, o LinkedIn e até mesmo o Facebook (!) para viabilizar a comunicação de grupos internos de trabalho.
Não há dúvida que tratam-se de ótimas ferramentas de comunicação, porém não é possível imaginar que algum executivo autorize e viabilize a integração das funcionalidades dessas mídias sociais públicas (WhatsApp, LinkedIn e Facebook) com os sistemas de controle de acesso, segurança da informação e gestão de conteúdo, sistemas de uso diário como e-mail, calendários, contatos, sistemas transacionais e demais sistemas corporativos por meio de APIs abertas em redes de acesso público, sem nenhum controle por parte da empresa.
A solução
As modernas intranets corporativas já possibilitam a incorporação dessas funcionalidades sociais em suas plataformas, como perfis avançados de usuários, grupos de interesse com acesso controlado (comunidades), compartilhamento de arquivos, blogs, wikis, chats, fóruns, reuniões online, ferramentas de gamificação e outras funcionalidades sociais que os colaboradores estão usando no seu dia-a-dia em caráter pessoal, mantendo a rapidez, a disponibilidade, a segurança e a governança corporativa.
Entre outros benefícios importantes está o promover a colaboração, a inovação e a produtividade, abrindo canais interativos de comunicação e registrando e preservando o capital intelectual gerado pelas interações entre os usuários.
Essas plataformas de intranet integradas são conhecidas como Intranets Sociais ou Redes Sociais Corporativas.
Além das características citadas acima, podem oferecer funcionalidades analíticas avançadas, que permitem definir, acompanhar e analisar indicadores e métricas voltados não apenas à gestão da rede em si, como também indicadores e métricas alinhados os processos de negócio.
Nesse último aspecto, tem grande importância a análise das métricas e indicadores sociais, para fornecer insights para a definição de estratégias para alavancar a comunicação e a colaboração entre todos os níveis do ecossistema corporativo (conselho, diretoria, colaboradores, fornecedores, clientes e prospects).
Não tenha receio em implementar sua rede social corporativa. Os usuários e a direção da empresa lhe agradecerão por isso.
Conclusão
Não há dúvida que uma intranet ou rede social corporativa trazem valor para os negócios. Os desafios para obter os melhores resultados podem ser enfrentados com o acompanhamento de uma consultoria experiente, para desenvolver uma estratégia e um planejamento adequados, que oriente tanto as decisões referentes às soluções técnicas e a melhor arquitetura da informação, quanto aos fluxos formais e informais de informação, a estrutura das comunidades de interesse, a governança, a adoção e o engajamento, visando atender as necessidades corporativas, com o melhor retorno sobre o investimento.
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